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Datafolha: 47% acreditam que caso Bruno e Dom prejudicará Brasil

Maior parte dos entrevistados acredita que assassinato de jornalista e indigenista manchará imagem do Brasil no exterior.

Dados da pesquisa Datafolha, divulgados no sábado (25/6), mostram que 47% dos brasileiros pensam que o caso Bruno e Dom prejudicará a imagem do Brasil no exterior.

Entre os 2.556 entrevistados no estudo, 26% acreditam que o assassinato afetará um pouco a reputação do Brasil. Outros 17% disseram que o país não terá prejuízo, e 10% não souberam opinar.

A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 23 de junho em 181 cidades brasileiras. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O registro do estudo no Tribunal Superior Eleitoral é o de número 09088/2022.

Os entrevistados também foram questionados se o assassinato terá reflexo nas atividades de organizações ambientalistas e indigenistas na Amazônia: 44% afirmaram que o crime será prejudicial às iniciativas.

Outros 26% disseram que o assassinato será pouco prejudicial às organizações que atuam na Amazônia. Além disso, 19% acreditam que o caso não terá repercussão, e 11% não souberam responder.

Amazônia

A pesquisa também ouviu opiniões sobre as consequências dos assassinatos nas ações do governo federal na Amazônia. Entre os entrevistados, 32% afirmaram que o crime prejudicará muito o trabalho do governo federal.

Outros 24% disseram que as consequências serão poucas. Além disso, 29% avaliaram que não haverá perdas, e 15% não souberam responder.

O crime

Os corpos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira chegaram em Brasília em 16 de junho. Os restos humanos foram encontrados no local onde estavam sendo feitas as escavações, no Vale do Javari, no Amazonas. Nas redes sociais, o ministro da Justiça, Anderson Torres, confirmou que a PF encontrou restos humanos no local indicado pelos suspeitos.

As vítimas estavam desaparecidas desde 5 de junho. A PF prendeu duas pessoas: Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, de 41 anos, e o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, 41, conhecido como Dos Santos. Um deles apontou onde havia enterrado os corpos.

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