Atenção quem já tomou a primeira dosa da vacina contra o coronavírus. Um estudo realizado pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica Sciente, sugere que a aplicação de uma única dose da vacina contra Covid-19 pode tornar o vírus mais resistente, caso a vacina não seja de alta eficácia.
O estudo foi realizado com base nas vacinas da Oxford, Moderna e Pfizer tendo como base uma cidade europeia com alta possibilidade de infecção.
O uso da dose única em locais onde a infecção está acelerada apresenta benefícios a curto prazo para impedir o crescimento da doença, mas somente a segunda dose garante a eliminação do vírus a longo prazo.
Diante do risco do surgimento de um ‘super coronavírus, os fabricantes de vacina alertam que os imunizantes podem ser aplicados com período de tempo maior do que o indicado pelos laboratórios, desde que o imunizante tenha boa eficácia em dose única.
Quando a vacina não tem alta eficácia, a aplicação de apenas uma dose traz benefícios imediatos, mas ao longo do tempo a carga de infecção voltará a subir e ajudará na evolução do vírus e no aparecimento de novas variantes, mais resistentes à vacina.
Por isso, de acordo com o estudo, a única forma de controlar a pandemia é aplicar o imunizante e o reforço em um curto período de tempo, como estão fazendo grande parte dos países.
Os pesquisadores reforçaram no artigo a necessidade de uma rápida vacinação em massa para controlar a doença.