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Veja quais municípios do AM serão beneficiados com o fim do monopólio da Cigás

Os municípios de Anori, Autazes, Beruri, Borba, Carauari, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Tefé, Itapiranga, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Parintins, São Sebastião do Uatumã, Silves, Urucará, Urucurituba e Manaus devem ser os principais beneficiados com a aprovação do projeto de lei, ocorrida hoje, que acaba com o monopólio da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) na distribuição do gás natural e torna a atividade mais atrativa para empresas do setor.

A proposta, de autoria do Governo do Estado, é semelhante a apresentada pelo deputado Josué Neto (Patriota) aprovada em abril do ano passado na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e vetada pelo Executivo na época. A nova proposta tramitou em regime de urgência e agora segue à sanção do governador.

Da tribuna, Josué Neto disse que “hoje talvez seja o dia mais importante desta Casa (Aleam) dos últimos dez anos”. “Estamos tomando hoje a iniciativa de aprovar essa matéria, de fazer o bem para o povo do Amazonas, fazer com que ele possa se tornar próspero, principalmente, em um momento de crise, de enchente”, afirmou. Segundo ele, a nova legislação põe fim à espécie de pedágio que as empresas precisavam pagar à Cigás e reduz o custo da distribuição. Para ele, o Amazonas também poderá exportar gás para outros Estados brasileiros.

Dep. Josué Neto

A meta é gerar mais de 48 mil empregos diretos e indiretos e movimentar principalmente a economia do interior do Estado, que enfrenta a crise provocada pela pandemia do coronavírus.

A lista com os 17 municípios amazonenses representa as localidades onde foi detectada concentração de gás natural subterrâneo.

A estimativa dos pesquisadores e cientistas que atuam no setor petrolífero é que a reserva de gás em solo amazonense seja uma das maiores do Brasil.

Quando a extração e comercialização de gás for feita pela iniciativa privada, a meta é baratear o custo do produto no Estado e beneficiar a população de baixa renda.

Outra vantagem será a redução do custo da produção industrial na geração de energia e do polo cerâmico, que atualmente utiliza lenha na produção de cerâmicas e nas olarias.

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