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Vacinação contra a gripe começa e pode ajudar a desafogar sistema de saúde na pandemia

Imunizante previne o surgimento de complicações decorrentes da influenza e, por consequência, a sobrecarga nos postos e hospitais.

A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira, 12, e tanto governo quanto especialistas reforçam que a imunização é fundamental para reduzir a pressão sobre o sistema de saúde, que está no limite com a pandemia. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina previne o surgimento de complicações decorrentes da influenza e, por consequência, a sobrecarga nos postos e hospitais. A pasta ressalta ainda que a imunização reduz os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.

O chefe da equipe de Pneumologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Mauro Gomes, reforça que nesta época do ano é comum o aumento das hospitalizações por consequências da gripe. “Se nós conseguirmos prevenir que as pessoas vão ao hospital e fiquem lá por gripe e pneumonia, a gente vai diminuir a carga sobre hospitais e sistema de saúde reservando mais recursos para casos de Covid-19 que estão hospitalizados.” Nesta campanha, serão imunizadas crianças menores de seis anos, gestantes, indígenas, idosos, trabalhadores da saúde e do sistema prisional, professores, pessoas com deficiência, entre outros.

A meta é vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários até o dia 9 de julho. A jornalista Ana Paula Prado considera o imunizante de extrema importância e diz que não deixa de tomar todos os anos. “Tomei ano passado e vou tomar esse ano de novo porque acho importante a gente se proteger contra gripes e resfriados. Vale o esforço de ir até o posto porque essa vacina se tornou indispensável.”

Como a campanha coincide com a imunização contra o novo coronavírus, o pneumologista Mauro Gomes diz que a orientação, neste momento, é priorizar a vacina contra a Covid-19. “Não se recomenda tomar a vacina da Covid-19 e da gripe juntas, precisa de um intervalo de duas semanas entre uma vacina e outra. Se a pessoa tiver no momento de tomar a do coronavírus, dê prioridade para ela e, duas semanas depois, toma a da gripe e da pneumonia.” Dentre o público-alvo, a estimativa é vacinar 79,7 milhões de brasileiros contra a gripe.

Fonte: JP Noticias

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