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Serviço de Apoio à Mulher, Idoso, Criança e de Itacoatiara completa um ano de atividades com mais de 250 atendimentos

Samic/Casa de Maria oferece atendimento humanizado por meio dos aparelhos assistenciais da Sejusc

Beneficiando a população do interior do Amazonas, o Governo do Estado, por meio do Serviço de Apoio à Mulher, Idoso, Criança e Pessoa com Deficiência (Samic/Casa de Maria), localizado no município de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus), completou neste mês de junho um ano de atividades, com mais de 250 atendimentos. O local é administrado pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), oferecendo atendimento humanizado para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Conforme o secretário titular da Sejusc, William Abreu, de junho de 2019 até maio deste ano, o Samic/Casa de Maria executou 256 atendimentos, sendo 193 mulheres, 43 idosos, 18 crianças e duas Pessoas com Deficiência (PcDs).

Desde a fundação do serviço, as equipes vêm realizando atendimentos sociais, psicológicos e jurídicos em parceria com a Defensoria Pública do Estado (DPE-AM), contando com o apoio da Comarca de Itacoatiara para solucionar, por exemplo, casos de descumprimento de medidas protetivas. Até o mês passado, o Samic havia registrado 23 ocorrências nas quais parceiros infringiram a lei. Além disso, foram acompanhados mais de 100 casos de processos criminais, de pensão alimentícia, entre outros.

De acordo com a secretária executiva de Políticas para Mulheres da Sejusc, Ana Barroncas, o Samic é um dos projetos criados pelo órgão para inserir, no interior do estado, as mesmas políticas oferecidas às mulheres da capital. Segundo ela, está confirmada a inauguração de outras unidades do Samic em mais seis municípios: Parintins, Tabatinga, Maués, Tefé, Humaitá e São Gabriel da Cachoeira.

“A importância do Samic é exatamente a descentralização dos serviços que antes eram tidos somente na capital. Vale destacar também que o Samic fará a formação para atendimento específico com as demais secretarias dos municípios que fazem parte da assistência. O Samic é um ponto focal do Governo do Estado no interior, para que a gente consiga de certa forma verificar e auxiliar para que os serviços voltados para a mulher, idoso, criança e PcDs sejam devidamente executados”.

O Samic também oferece assistência social, psicológica e jurídica para idosos, crianças e PcDs. As violações mais comuns contra o público da terceira idade envolvem maus-tratos e apropriação de bens por parte de parentes, enquanto em relação a crianças e adolescentes, até o momento, o Samic notificou casos de estupro de vulnerável e negligência. Em todos os casos são feitas visitas domiciliares e tomadas as providências necessárias.

Mulheres empreendedoras – Além do apoio jurídico e psicológico, o Samic tem a preocupação de trabalhar o empreendedorismo de mulheres, tendo em vista a dificuldade que muitas delas encontram para conseguir um emprego em razão de baixa escolaridade e falta de experiência. Os profissionais do Serviço de Apoio organizam rodas de conversa uma vez ao mês e também oficinas de beleza, artesanato e customização, as quais já contemplaram 60 mulheres. As capacitações fazem parte dos projetos “Mulheres Rompendo a Violência Doméstica Familiar” e “Tecendo Novas Histórias”, em parceria com o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

De acordo com a coordenadora do Samic, Tânia Chantel, a confirmação da importância do serviço foi mostrada em janeiro, na 1ª Amostra dos Serviços. Ela explica que espaços de venda voltados para a produção do artesanato estão instalados no município, e até no próprio Samic. Chantel acrescenta ainda que é preparada uma exposição de produtos a cada 15 dias na Igreja Matriz. Ela acredita que é uma forma de ajudar as mulheres a construírem a independência financeira.
“É a avaliação de que os serviços estão sendo de grande relevância, pois vêm ajudando as pessoas que buscam nossos serviços, principalmente as mulheres, a romperem o ciclo da violência e as tornarem donas de suas vidas. Ou seja, empoderadas de fato, porque romperam até a principal violência, que é a financeira e psicológica”.

FOTOS: Arthur Castro e Divulgação

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