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Reinfecção por Covid-19 pode ser acompanhada de sintomas mais fortes

Virologista explica que a segunda exposição ao coronavírus é capaz de gerar maiores complicações à saúde dos pacientes.

Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Friocruz) mostrou que a reinfecção pelo coronavírus, pode ser mais frequente do que se supõe. A Pesquisa Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde descobriu que casos brandos ou assintomáticos na primeira exposição podem não produzir resposta imunológica suficiente, tornando possível a reinfecção, inclusive, com a mesma variante. O virologista e pesquisador da Fiocruz, Thiago Moreno, diz que a segunda exposição à Covid-19 é capaz de gerar sintomas ainda mais fortes da doença. “Isso mostra também para a gente que uma parcela da população que teve a doença branda em um primeiro episódio pode voltar a ter Covid-19 depois de algum tempo e não necessariamente será branda de novo.”

O surgimento de novas cepas preocupa também por causa da incerteza quanto à eficácia das vacinas. Nesta quarta-feira, 7, o Instituto Butantan alertou para os riscos da variante do coronavírus encontrada em Sorocaba, considerada equivalente à sul-africana. O diretor da instituição, Dimas Covas, disse que o fato do paciente infectado não possuir histórico de viagens e nem de contato com pessoas vindas do continente africana, torna a descoberta ainda mais preocupante. “Ela de todas as variante é que a apresenta maior resistência à neutralização pelos anticorpos induzidos pelas vacinas. Todas vacinas que estão sendo usadas apresentaram redução em termos de neutralização com relação a essa variante”, disse. Ainda de acordo com Dimas Covas, é fundamental monitorar de perto a variante, para saber se ela vai, de fato, se estabelecer.

Fonte: JP Noticias

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