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“Reforma administrativa era para valorizar servidores”, diz Guedes

Na semana passada, o presidente da Câmara criticou o governo por não se mobilizar pela aprovação da reforma.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu mais uma vez, nesta quarta-feira (24/11), a reforma administrativa e afirmou que a proposta tem como objetivo “valorizar o serviço público”.

Na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira, criticou o governo por não se mobilizar pela aprovação da reforma. Segundo ele, há um “apoio pálido” ao texto. Lira acredita que a proposta não será aprovada neste ano.

“Temos basicamente quatro a cinco semanas de votação”, lembrou, já que o Congresso entra em recesso no final do ano. “Não temos como trazer essa matéria com as discussões como se encontram”, completou.

Diante disso, Guedes pediu apoio aos próprios servidores. “Reforma administrativa era para valorizar o serviço público. Não seria só fazer uma prova, o servidor seria avaliado. Peço apoio do nosso funcionalismo. Estamos falando da modernização do serviço público. Estamos falando de meritocracia”, disse.

A declaração ocorreu nesta manhã durante o 1º Seminário da Corregedoria do Ministério da Economia. Ao mesmo tempo, um grupo de servidores públicos protestava contra a reforma administrativa em frente ao Anexo 2 da Câmara dos Deputados.

De acordo com líderes dos Sindicatos do Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), atividades como essa ocorrerão “até que Lira desista da proposta”.

Antônio Alves, coordenador-geral da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), disse ao Metrópoles que os votos estão sendo revertidos, mas avaliou que, “com o orçamento secreto, tudo pode mudar”.

Para o texto ser aprovado, são precisos, no mínimo, 308 votos a favor, em votação de dois turnos. A proposta mantém a estabilidade, mas também a possibilidade de redução de jornada de trabalho e de salários de servidores públicos em até 25% em caso de crise fiscal.

Fonte: Metrópoles

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