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Pazuello afirma que riscos levaram Brasil a pedir menos doses ao Covax

País poderia ter adquirido doses equivalentes a 50% da população, mas optou por ficar com 10% do montante possível.

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou, nesta quarta-feira (19/5), que o Brasil não aderiu à quantidade máxima de doses (equivalente a 50% da população) do Covax Facility por entender que o consórcio apresentava “riscos”.

O Brasil optou por solicitar doses equivalentes a 10% da população. “Não havia firmeza, estabilidade, nos processos para apostarmos tantos recursos. Quarenta e dois milhões de doses eram para nós, naquela forma, o máximo que poderíamos fazer com o risco que estava imposto ali dentro”, disse Pazuello.

O consórcio foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como meio de estimular e dar celeridade à distribuição de imunizantes contra Covid-19 aos países membros. Mais de 150 nações integram o grupo. A entrada do Brasil custou R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos.

A fala de Pazuello ocorreu durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, nesta quarta. Ele é o oitavo depoente do colegiado. Antes deles, os senadores ouviram os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich e atual chefe da Saúde, Marcelo Queiroga.

O ex-chanceler Ernesto Araújo, o gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten e o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres também prestaram depoimento.

A CPI da Covid-19 tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

Fonte: Metrópoles

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