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Fadiga pandêmica: especialista ensina como identificar o problema

Medidas de isolamento e distanciamento social, tomadas devido à Covid-19, afetaram a saúde física e mental da população.

A pandemia de Covid-19 afeta, há mais de um ano, o mundo inteiro. Foram adotadas medidas de isolamento e distanciamento social que atingiram a vida de bilhões de pessoas e evitaram a disseminação do coronavírus, mas que também tiveram impacto especialmente na saúde física e mental.

Segundo a fisiologista Debora Garcia, é cada vez mais comum escutar relatos de pessoas se sentindo cansadas e desmotivadas devido ao período de pandemia. Esse quadro foi nomeado de fadiga pandêmica e tem despertado cada vez mais interesse na comunidade de saúde.

“A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu fadiga pandêmica como o cansaço que aparece devido ao esgotamento gerado pelo medo da Covid-19 e pelas demais situações relacionadas ao contexto de pandemia, como a privação do contato físico e social”, explica Debora.

Esse cansaço pode ser causado por vários motivos, como a hipervigilância e o medo do coronavírus. A instabilidade econômica e o contexto de incerteza também contribuem para o quadro de desmotivação, nervosismo, ansiedade e apatia.

“Com a pandemia, as pessoas perderam a capacidade de planejamento da própria vida. Esse cenário causa insegurança, levando ao desenvolvimento de transtornos psicológicos sérios, como ansiedade e depressão” conclui a fisiologista.

Sinais

De acordo com ela, a fadiga pandêmica apresenta sinais como cansaço excessivo diário, distúrbios do sono, agitação, impaciência, conflitos nas relações interpessoais, uso exagerado de álcool e outras substâncias e desestabilidade emocional.
Por mais que diversas pessoas estejam vulneráveis à condição, Garcia ressalta que é possível combater os sintomas com medidas de autocuidado.

“Uma das principais formas de lidar com a situação é compreender que nosso bem-estar deve ser prioridade. O autocuidado deve ocorrer tanto no sentido físico quanto psicológico. Nunca se esqueça de sua saúde mental, tire um tempo para descansar e trate suas emoções como algo relevante”, finaliza a especialista.

Fonte: Metrópoles

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