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Consequência do atual cenário econômico, startups brasileiras fazem demissões em massa

Investimentos em fintechs caíram 12% em abril de 2022 na comparação com março e 35% em relação ao mesmo período em 2021.

Não são poucas as marcas bem sucedidas de fintechs, empresas de tecnologia que anunciaram demissões em massa na última semana. O momento não é bom para novos modelos de negócios. Inflação, alta da taxa selic, recessão econômica, incertezas têm afugentado investidores. Um levantamento feito por uma empresa de dados, revela que as startups brasileiras captaram menos da metade de investimentos que foram negociados no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano até aqui, os valores também reduziram, passando de US$ 3,2 bilhões em 2021 para US$ 2,6 bilhões em 2022. A queda de investimentos em fintechs vem sendo registrada também fora do Brasil. O relatório do Sling Hub, plataforma de inteligência para a América Latina, mostra que, em abril, os valores caíram 12% em abril na comparação com março e 35% em relação ao mesmo período em 2021.

A sócia de uma startup que ajuda a alavancar outros negócios e especialista em marketing em comunidades, Adriana Almires, observou um aumento de clientes, pois, sem investidores, as fintechs estão migrando ainda mais para estratégias de venda. “Temos uma mudança de cultura. As pessoas viveram um modelo de startups até agora, que seria um modelo muito parecido com o modelo americano, e agora existe uma mudança, que é uma tendência normal da economia. A gente percebeu, sim, uma mudança geral de comportamento das startups e de outros clientes em geral”, afirma.

Na contramão da realidade desse nicho de mercado está a empresa de Fábio Ieger que, ao invés de demitir, está contratando, além de ter conseguido fechar negócio com um grande parceiro do ramo de bancos. O motivo é que a startup dele foi criada para oferecer crédito aos pequenos empreendedores, uma grande demanda do mercado atualmente. “Hoje, 90% dos negócios são formados por uma pequena empresa, ela é uma MEI, uma MI ou uma EPP. Estamos falando de 18 milhões de CNPJ. Somente no ano passado a gente criou novos quatro milhões de CNPJ”, lembra.

 

 

Fonte: JP Notícias

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