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Cadastro no Conecte SUS não é obrigatório para vacina da Covid-19. Entenda

Ministério da Saúde recomenda que cidadãos acessem o aplicativo. A ausência do cadastro, entretanto, não impedirá vacinação.

Com a proximidade do início da campanha de vacinação no Brasil para grupos prioritários, aumentam, nas redes sociais, tanto a circulação de informações falsas como também as tentativas de golpe para recolher dados pessoais dos cidadãos.

Uma das mensagens informa que só poderão ser vacinadas as pessoas que tiverem cadastro no Conecte SUS –  plataforma oficial de comunicação entre o cidadão brasileiro e o Sistema Único de Saúde, lançada em 2019.

O Conecte SUS reúne o histórico de saúde dos usuários das redes pública e privada, e funciona como uma caderneta de vacinação. Mediante a plataforma, também é possível acompanhar os exames realizados em atendimentos de média e alta complexidade.

De fato, o Ministério da Saúde orienta que o cidadão baixe o aplicativo Conecte SUS Cidadão e gere o QR Code, para apresentar no momento da vacinação. Esse procedimento, no entanto, não é obrigatório.

O cadastro vai facilitar o controle da vacinação, com a identificação dos grupos prioritários, o registro de quantas doses foram aplicadas e qual imunizante foi usado – para que não sejam administradas vacinas de laboratórios diferentes, por exemplo.

Caso o cidadão ainda não esteja cadastrado nas bases de dados do Ministério da Saúde, o profissional no posto de saúde fará o registro no momento do atendimento, utilizando o Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou a Carteira Nacional de Saúde (CNS).

Ligações para coleta de dados
O Ministério da Saúde também alerta para uma tentativa de golpe: o usuário recebe uma ligação atribuída à pasta, na qual informam que estão coletando dados para organizar a fila de vacinação; ao fim do telefonema, o golpista pede que a vítima informe um código enviado por mensagem de texto ao telefone celular. A investida teria o objetivo de clonar a conta de WhatsApp do usuário.

Nesse tipo de esquema, o criminoso envia um código de seis dígitos que, na verdade, consiste no segundo fator de autenticação para habilitar o WhatsApp em outro telefone ou pelo computador. A partir daí, os bandidos entram em contato com os contatos salvos no aplicativo para simular que a vítima precisa de ajuda financeira.

Em nota, o Ministério da Saúde esclarece que não realiza agendamento para aplicação de nenhum tipo de vacina, nem envia códigos para celular dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A pasta orienta que a população não forneça dados, caso receba solicitação de cadastro, e denuncie às autoridades competentes.

Fonte: Metrópoles

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